sábado, 5 de março de 2016

Mudanças à Vista

MUDANÇAS À VISTA

      Segundo as profecias dos Papas de São Malaquias, o atual Papa Francisco seria o último da Igreja Católica: “Na perseguição final contra a Santa Igreja Romana, Pedro Romano sentar-se-á no trono (papal) e apascentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. E quando estas coisas tiverem acontecido, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída, e o Juiz tremendo (Jesus Cristo) julgará seu povo”. Nenhum papa anterior usou o título de Pedro, como também nenhum se denominou Francisco, respeitando o apóstolo de Cristo e o grande santo medieval. O argentino Papa Francisco, com 79 anos, pode representar não o fim do catolicismo, mas uma grande transformação, corroborando de certa forma a profecia.
      O Papa Francisco “é o primeiro nascido no continente americano e também o primeiro latino-americano, o primeiro pontífice do hemisfério sul, o primeiro papa a utilizar o nome de Francisco, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da história” (Wikipédia). Dias atrás ele encontrou-se com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa: foi o primeiro encontro dos dois líderes cristãos desde o cisma de 1054. Também falou da possibilidade de concessão a métodos contraceptivos em casos de zika. Desta forma, podemos esperar ainda outras atitudes pioneiras do Papa Francisco.
      A Igreja Católica no Extremo Oriente budista, no Oriente Médio e na Ásia islamita, como também na África, é relativamente pequena. Na Europa o catolicismo está em franca decadência. Até mesmo na América Latina e no Brasil, a bimilenar religião encontra-se em declínio, ao contrário das igrejas evangélicas e pentecostais, as quais estão em ascensão. O alto clero de Roma percebeu que esta queda de popularidade, num futuro não muito distante, reduzirá a influência do credo católico basicamente à América, mesmo assim correndo o risco de perda cada vez mais acentuada de fiéis. Por isto, foi eleito um Papa sul-americano, numa tentativa de tentar reverter tal tendência ou pelo menos amenizar este declínio. Por sua vez, o Papa Francisco tem tomado atitudes mais drásticas com relação à pedofilia dos padres e aos escândalos financeiros do Vaticano. E sua primeira viagem internacional foi ao Brasil.
      Comenta-se a existência de uma grande fazenda pertencente à Igreja Católica na região centro-oeste brasileira, mas sobre este assunto não disponho de maiores informações. Ela poderia ser uma alternativa de emergência para a transferência do Vaticano para o Brasil, caso a Europa enfrente uma nova guerra, por exemplo. Dizem que é imensa e possui uma enorme criação de gado. Recorde-se que São Malaquias falou da destruição da cidade das sete colinas (Roma). Todos estes prognósticos estão apontando para o continente sul-americano. E temos agora um Papa argentido, acenando com medidas pioneiras.
      O último Concílio Ecumênico da Igreja Católica ocorreu na década de 60, durante o papado de João XXIII e Paulo VI, com a reforma da liturgia e a abertura para o mundo moderno. Acredito que o Papa Francisco poderá futuramente convocar um novo Concílio universal, tendo em vista não só as perspectivas preocupantes do catolicismo neste início de século, como já falamos anteriormente, como também a grande instabilidade mundial em praticamente todos os setores da vida, a afetar diretamente a Igreja de Roma.
      A renúncia em 2013 do Papa Bento XVI foi muito estranha. Eis o último parágrafo do artigo “A história secreta da renúncia de Bento XVI”, do site Carta Maior: “Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.” Ainda segundo este artigo, Bento XVI “descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.”
      Perante este quadro de declínio do catolicismo no mundo e de decadência da sua alta cúpula, os cardeais serão forçados, cedo ou tarde, a tomar atitudes mais drásticas. Uma delas seria revelar publicamente algo que quase todo mundo sabe ou já ouviu falar, graças ao best-seller de Dan Brown, “O Código da Vinci”, ou seja, retirar um pouco a aura divina de Jesus e torná-lo mais humano. A Igreja Católica teria de colocar a público documentação (hoje apócrifa) mostrando que Maria Madalena era companheira e discípula de Cristo, e que após o drama do Calvário ela foi para a França onde teve uma filha, Sara. Esse resgate da imagem de Madalena representaria o começo de uma revonação espiritual da Igreja no sentido da feminilidade. De quebra, poderia fazer outra revolução: acabar com o celibato dos padres, permitindo que se casem e tenham família. Isto seria suficiente para abalar as estruturas das igrejas evangélicas, principalmente na América Latina. Estas seitas pentecostais estão sendo conduzidas por forças ocultas no sentido de futuramente transformar o cristianismo em judaísmo, retirando aos poucos a figura de Jesus de cena (Novo Testamento). Fazendo tal revelação, a Igreja Católica daria uma demonstração de poder e arrebanharia inegavelmente muitos fiéis. Em síntese: ou a Sé Romana se torna mais feminina divinizando Madalena e humanizando Cristo, ou os evangélicos acabarão destronando Jesus e colocando em seu lugar Jeová. Acredito que as duas medidas acima são viáveis e possíveis de serem tomadas. Mas o nosso hermano, o Papa Chiquinho, vai ter antes de convocar outro Concílio. Ele tem jeito pra coisa!... É um Papa quase brasileiro!...
      A questão relativa à Igreja Católica, abordada anteriormente, está a indicar a América do Sul, mais especificamente o Brasil, como sendo local importantíssimo para o futuro do catolicismo no mundo. Trata-se de uma espécie de “geopolítica” espiritual. E percebemos também um paralelo entre este tema religioso com outro exclusivamente secular, porém, mais abrangente, sobre o qual falarei no próximo parágrafo.
      O BRICS surgiu há poucos anos para se contrapor à hegemonia político-econômica ocidental (EUA-Europa). Sobre este bloco há muito material na internet a ser consultado. Não vou entrar em detalhes técnicos. A China possui uma civilização que remonta de 5 a 10 mil anos. Enquanto os primitivos europeus (Godos, Visigodos, etc) viviam em estado selvagem nas cavernas e no meio do mato, os chineses já moravam em casas com móveis e se vestiam com seda. A Índia é tão antiga quanto. O Budismo, o Taoísmo, o Confucionismo e o Hinduísmo são manifestações espirituais infinitamente superiores às religiões semitas: Cristianismo e Islamismo. Os orientais consideram - com TODA a razão!... - os ocidentais um povo de BÁRBAROS!... E quanto à Rússia, devemos falar dos mongóis, uma raça de guerreiros com temperamento também oriental. Além disso, o Cristianismo Ortodoxo russo desligou-se do catolicismo romano há quase mil anos. Desta forma, os três principais membros do BRICS diferem do Ocidente em essência, forma, gênero, número e grau.
      Os outros dois países do BRICS, Brasil e África do Sul, são ocidentais. O primeiro foi colonizado por latinos (portugueses), enquanto o segundo o foi por indo-europeus (ingleses). Mas a África do Sul representa uma raça não ocidental, a negra, com sua cultura diferenciada do Ocidente. É a primeira vez que os africanos assumem uma posição de destaque no cenário internacional.
      Quanto ao Brasil, no seu governo Lula descartou o alinhamento com os Estados Unidos (ALCA) e aderiu ao BRICS. Continuaremos neste bloco seguramente até o final de 2018, quando termina o segundo mandato de Dilma. A próxima eleição presidencial neste ano determinará o futuro do Brasil: BRICS ou o retorno à influência norteamericana. Se o PT continuar no poder, permaneceremos no BRICS. Se o PSDB voltar ao poder, o futuro presidente tucano romperá com o BRICS, posto que o liberalismo adotado por este partido entra diretamente em choque com o conteúdo progressista do bloco oriental.
      A elite brasileira, do mais alto nível até o pequeno-burguês, sempre foi, é e sempre será uma das mais RETRÓGRADAS do Ocidente. Considero um autêntico milagre – talvez uma intervenção divina explique; Deus não é brasileiro?! – o PT estar governando o Brasil há 4 mandatos. E esta juventude que está aí, que não sabe nada do que é governo progressista, que não tem nenhuma formação política, que desconhece por completo o que é a política neoliberal dos tucanos, esta juventude IDIOTA vai em boa parte votar contra o Lula em 2018, elegendo o playboy Aécio. Ó DEUSES!!!... Precisaremos de novo MILAGRE em 2018!...
      Dos cinco países do BRICS, o Brasil é o único genuinamente ocidental, dado que a África do Sul, apesar de ter sido colonizada por brancos, é um país essencialmente de negros africanos. Desta forma, a nossa participação no bloco oriental se reveste de uma importância fundamental. O Brasil é uma ponta de lança no Ocidente para a influência política e econômica dos “leões” e “tigres” asiáticos. Mas o povo brasileiro não possui o menor entendimento do tamanho e da dimensão desta participação num futuro a curto, médio e longo prazo. Este mesmo povo – ABSOLUTAMENTE CEGO – terá a responsabilidade de decidir nas urnas, em 2018, não só o seu próprio futuro como também em certa medida o do planeta inteiro.
      O futuro político e econômico das nações depende do fortalecimento não só dos membros do BRICS como também das nações em desenvolvimento, chamadas antigamente de Terceiro Mundo. Entretanto, o Brasil corre o risco de sair deste bloco oriental caso a extrema-direita assuma o poder em 2019. O que se vê na Venezuela, na Bolívia e na Argentina é a queda de governos esquerdistas. Pode vir a ocorrer o mesmo no Brasil. Caso retornemos às garras do Tio Sam, (com Hillary ou Trump, tanto faz), o BRICS, aliás, o “RICS” sofrerá apenas um pequeno abalo, mas continuará poderoso. Nós, pelo contrário, afundaremos num abismo sem volta. Se o PT perder a eleição, perder-se-á também uma grande oportunidade de fortalecimento ainda maior do BRICS. A responsabilidade que pesa sobre os ombros do Lula é GIGANTESCA.
      Maior ainda do que a responsabilidade do Lula, é a do povo brasileiro. Nas próximas eleições, ele deverá demonstrar com o seu voto no Lula o reconhecimento de um trabalho extraordinário realizado no Brasil nos últimos 13 anos em termos políticos, econômicos e sociais. Se vivemos numa Democracia e se os Governos são eleitos através do sufrágio universal, então é preciso aceitar as regras do jogo. Caso os eleitores decidam em sua maioria tirar o PT do poder, então será este mesmo povo que terá de arcar com o PESADÍSSIMO ÔNUS que tal decisão acarretará para ele próprio. E será uma CARGA da qual ele se ARREPENDERÁ AMARGAMENTE no futuro. Se sobrar algum país!!!...

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