MUDANÇAS À VISTA
Segundo as profecias dos Papas de São
Malaquias, o atual Papa Francisco seria o último da Igreja Católica: “Na
perseguição final contra a Santa Igreja Romana, Pedro Romano sentar-se-á no
trono (papal) e apascentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. E quando
estas coisas tiverem acontecido, a cidade das sete colinas (Roma) será
destruída, e o Juiz tremendo (Jesus Cristo) julgará seu povo”. Nenhum papa
anterior usou o título de Pedro, como também nenhum se denominou Francisco,
respeitando o apóstolo de Cristo e o grande santo medieval. O argentino Papa
Francisco, com 79 anos, pode representar não o fim do catolicismo, mas uma
grande transformação, corroborando de certa forma a profecia.
O Papa Francisco “é o primeiro nascido no
continente americano e também o primeiro latino-americano, o primeiro pontífice
do hemisfério sul, o primeiro papa a utilizar o nome de Francisco, o primeiro
pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da
história” (Wikipédia). Dias atrás ele encontrou-se com o patriarca da Igreja
Ortodoxa Russa: foi o primeiro encontro dos dois líderes cristãos desde o cisma
de 1054. Também falou da possibilidade de concessão a métodos contraceptivos em
casos de zika. Desta forma, podemos esperar ainda outras atitudes pioneiras do
Papa Francisco.
A Igreja Católica no Extremo Oriente
budista, no Oriente Médio e na Ásia islamita, como também na África, é
relativamente pequena. Na Europa o catolicismo está em franca decadência. Até
mesmo na América Latina e no Brasil, a bimilenar religião encontra-se em
declínio, ao contrário das igrejas evangélicas e pentecostais, as quais estão
em ascensão. O alto clero de Roma percebeu que esta queda de popularidade, num
futuro não muito distante, reduzirá a influência do credo católico basicamente
à América, mesmo assim correndo o risco de perda cada vez mais acentuada de
fiéis. Por isto, foi eleito um Papa sul-americano, numa tentativa de tentar
reverter tal tendência ou pelo menos amenizar este declínio. Por sua vez, o
Papa Francisco tem tomado atitudes mais drásticas com relação à pedofilia dos
padres e aos escândalos financeiros do Vaticano. E sua primeira viagem
internacional foi ao Brasil.
Comenta-se a existência de uma grande
fazenda pertencente à Igreja Católica na região centro-oeste brasileira, mas
sobre este assunto não disponho de maiores informações. Ela poderia ser uma
alternativa de emergência para a transferência do Vaticano para o Brasil, caso
a Europa enfrente uma nova guerra, por exemplo. Dizem que é imensa e possui uma
enorme criação de gado. Recorde-se que São Malaquias falou da destruição da
cidade das sete colinas (Roma). Todos estes prognósticos estão apontando para o
continente sul-americano. E temos agora um Papa argentido, acenando com medidas
pioneiras.
O último Concílio Ecumênico da Igreja
Católica ocorreu na década de 60, durante o papado de João XXIII e Paulo VI,
com a reforma da liturgia e a abertura para o mundo moderno. Acredito que o
Papa Francisco poderá futuramente convocar um novo Concílio universal, tendo em
vista não só as perspectivas preocupantes do catolicismo neste início de
século, como já falamos anteriormente, como também a grande instabilidade
mundial em praticamente todos os setores da vida, a afetar diretamente a Igreja
de Roma.
A renúncia em 2013 do Papa Bento XVI foi
muito estranha. Eis o último parágrafo do artigo “A história secreta da
renúncia de Bento XVI”, do site Carta Maior: “Mais do que querelas teológicas,
são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem
compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos,
articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e
capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma
imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do
mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de
privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais
do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.” Ainda
segundo este artigo, Bento XVI “descobriu em um informe elaborado por um grupo
de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído:
corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos
secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de
hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria
faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de
inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das
instituições religiosas.”
Perante este quadro de declínio do
catolicismo no mundo e de decadência da sua alta cúpula, os cardeais serão
forçados, cedo ou tarde, a tomar atitudes mais drásticas. Uma delas seria
revelar publicamente algo que quase todo mundo sabe ou já ouviu falar, graças
ao best-seller de Dan Brown, “O Código da Vinci”, ou seja, retirar um pouco a
aura divina de Jesus e torná-lo mais humano. A Igreja Católica teria de colocar
a público documentação (hoje apócrifa) mostrando que Maria Madalena era
companheira e discípula de Cristo, e que após o drama do Calvário ela foi para
a França onde teve uma filha, Sara. Esse resgate da imagem de Madalena
representaria o começo de uma revonação espiritual da Igreja no sentido da
feminilidade. De quebra, poderia fazer outra revolução: acabar com o celibato
dos padres, permitindo que se casem e tenham família. Isto seria suficiente
para abalar as estruturas das igrejas evangélicas, principalmente na América
Latina. Estas seitas pentecostais estão sendo conduzidas por forças ocultas no
sentido de futuramente transformar o cristianismo em judaísmo, retirando aos
poucos a figura de Jesus de cena (Novo Testamento). Fazendo tal revelação, a
Igreja Católica daria uma demonstração de poder e arrebanharia inegavelmente
muitos fiéis. Em síntese: ou a Sé Romana se torna mais feminina divinizando
Madalena e humanizando Cristo, ou os evangélicos acabarão destronando Jesus e
colocando em seu lugar Jeová. Acredito que as duas medidas acima são viáveis e
possíveis de serem tomadas. Mas o nosso hermano, o Papa Chiquinho, vai ter
antes de convocar outro Concílio. Ele tem jeito pra coisa!... É um Papa quase
brasileiro!...
A questão relativa à Igreja Católica,
abordada anteriormente, está a indicar a América do Sul, mais especificamente o
Brasil, como sendo local importantíssimo para o futuro do catolicismo no mundo.
Trata-se de uma espécie de “geopolítica” espiritual. E percebemos também um
paralelo entre este tema religioso com outro exclusivamente secular, porém,
mais abrangente, sobre o qual falarei no próximo parágrafo.
O BRICS surgiu há poucos anos para se
contrapor à hegemonia político-econômica ocidental (EUA-Europa). Sobre este
bloco há muito material na internet a ser consultado. Não vou entrar em
detalhes técnicos. A China possui uma civilização que remonta de 5 a 10 mil
anos. Enquanto os primitivos europeus (Godos, Visigodos, etc) viviam em estado
selvagem nas cavernas e no meio do mato, os chineses já moravam em casas com móveis
e se vestiam com seda. A Índia é tão antiga quanto. O Budismo, o Taoísmo, o
Confucionismo e o Hinduísmo são manifestações espirituais infinitamente
superiores às religiões semitas: Cristianismo e Islamismo. Os orientais
consideram - com TODA a razão!... - os ocidentais um povo de BÁRBAROS!... E
quanto à Rússia, devemos falar dos mongóis, uma raça de guerreiros com
temperamento também oriental. Além disso, o Cristianismo Ortodoxo russo
desligou-se do catolicismo romano há quase mil anos. Desta forma, os três
principais membros do BRICS diferem do Ocidente em essência, forma, gênero,
número e grau.
Os outros dois países do BRICS, Brasil e
África do Sul, são ocidentais. O primeiro foi colonizado por latinos
(portugueses), enquanto o segundo o foi por indo-europeus (ingleses). Mas a
África do Sul representa uma raça não ocidental, a negra, com sua cultura
diferenciada do Ocidente. É a primeira vez que os africanos assumem uma posição
de destaque no cenário internacional.
Quanto ao Brasil, no seu governo Lula
descartou o alinhamento com os Estados Unidos (ALCA) e aderiu ao BRICS.
Continuaremos neste bloco seguramente até o final de 2018, quando termina o
segundo mandato de Dilma. A próxima eleição presidencial neste ano determinará
o futuro do Brasil: BRICS ou o retorno à influência norteamericana. Se o PT
continuar no poder, permaneceremos no BRICS. Se o PSDB voltar ao poder, o
futuro presidente tucano romperá com o BRICS, posto que o liberalismo adotado
por este partido entra diretamente em choque com o conteúdo progressista do
bloco oriental.
A elite brasileira, do mais alto nível
até o pequeno-burguês, sempre foi, é e sempre será uma das mais RETRÓGRADAS do
Ocidente. Considero um autêntico milagre – talvez uma intervenção divina
explique; Deus não é brasileiro?! – o PT estar governando o Brasil há 4
mandatos. E esta juventude que está aí, que não sabe nada do que é governo
progressista, que não tem nenhuma formação política, que desconhece por
completo o que é a política neoliberal dos tucanos, esta juventude IDIOTA vai
em boa parte votar contra o Lula em 2018, elegendo o playboy Aécio. Ó DEUSES!!!...
Precisaremos de novo MILAGRE em 2018!...
Dos cinco países do BRICS, o Brasil é o
único genuinamente ocidental, dado que a África do Sul, apesar de ter sido
colonizada por brancos, é um país essencialmente de negros africanos. Desta
forma, a nossa participação no bloco oriental se reveste de uma importância
fundamental. O Brasil é uma ponta de lança no Ocidente para a influência
política e econômica dos “leões” e “tigres” asiáticos. Mas o povo brasileiro
não possui o menor entendimento do tamanho e da dimensão desta participação num
futuro a curto, médio e longo prazo. Este mesmo povo – ABSOLUTAMENTE CEGO –
terá a responsabilidade de decidir nas urnas, em 2018, não só o seu próprio
futuro como também em certa medida o do planeta inteiro.
O futuro político e econômico das nações
depende do fortalecimento não só dos membros do BRICS como também das nações em
desenvolvimento, chamadas antigamente de Terceiro Mundo. Entretanto, o Brasil
corre o risco de sair deste bloco oriental caso a extrema-direita assuma o
poder em 2019. O que se vê na Venezuela, na Bolívia e na Argentina é a queda de
governos esquerdistas. Pode vir a ocorrer o mesmo no Brasil. Caso retornemos às
garras do Tio Sam, (com Hillary ou Trump, tanto faz), o BRICS, aliás, o “RICS”
sofrerá apenas um pequeno abalo, mas continuará poderoso. Nós, pelo contrário,
afundaremos num abismo sem volta. Se o PT perder a eleição, perder-se-á também
uma grande oportunidade de fortalecimento ainda maior do BRICS. A
responsabilidade que pesa sobre os ombros do Lula é GIGANTESCA.
Maior ainda do que a responsabilidade do
Lula, é a do povo brasileiro. Nas próximas eleições, ele deverá demonstrar com
o seu voto no Lula o reconhecimento de um trabalho extraordinário realizado no
Brasil nos últimos 13 anos em termos políticos, econômicos e sociais. Se
vivemos numa Democracia e se os Governos são eleitos através do sufrágio
universal, então é preciso aceitar as regras do jogo. Caso os eleitores decidam
em sua maioria tirar o PT do poder, então será este mesmo povo que terá de
arcar com o PESADÍSSIMO ÔNUS que tal decisão acarretará para ele próprio. E
será uma CARGA da qual ele se ARREPENDERÁ AMARGAMENTE no futuro. Se sobrar
algum país!!!...
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