segunda-feira, 23 de maio de 2016

Provos

      “Justamente naqueles anos, Sukarno, o primeiro presidente da Indonésia após a independência, num famoso discurso para a assembleia dos países não-alinhados, afirmou que, mais que os livros de Marx e de Lênin, os verdadeiros instrumentos da tomada de consciência revolucionária para os povos do Terceiro Mundo seriam os enlatados americanos do tipo I Love Lucy (protótipo do imperialismo cultural ianque). Porque, depois de ter visto as limpas casinhas californianas com água encanada, geladeiras cheias e cozinhas repletas de acessórios, todos perceberiam instantaneamente a profunda injustiça existente no mundo.”

      (“Provos: Amsterdam e o Nascimento da Contracultura”, Matteo Guarnaccia, Conrad Editora do Brasil Ltda., São Paulo, 2001, Coleção Baderna, Página 31.)

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      “...numa sociedade em que vigora a propriedade privada, o que é oferecido gratuitamente se torna ilegal e antissocial.”

      (“Provos: Amsterdam e o Nascimento da Contracultura”, Matteo Guarnaccia, Conrad Editora do Brasil Ltda., São Paulo, 2001, Coleção Baderna, Páginas 86-87.)

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