“Justamente naqueles anos, Sukarno, o primeiro presidente da Indonésia
após a independência, num famoso discurso para a assembleia dos países
não-alinhados, afirmou que, mais que os livros de Marx e de Lênin, os verdadeiros
instrumentos da tomada de consciência revolucionária para os povos do Terceiro
Mundo seriam os enlatados americanos do tipo I Love Lucy (protótipo do imperialismo cultural ianque). Porque,
depois de ter visto as limpas casinhas californianas com água encanada,
geladeiras cheias e cozinhas repletas de acessórios, todos perceberiam
instantaneamente a profunda injustiça existente no mundo.”
(“Provos: Amsterdam e o Nascimento da Contracultura”, Matteo Guarnaccia,
Conrad Editora do Brasil Ltda., São Paulo, 2001, Coleção Baderna, Página 31.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
“...numa
sociedade em que vigora a propriedade privada, o que é oferecido gratuitamente
se torna ilegal e antissocial.”
(“Provos: Amsterdam e o Nascimento da Contracultura”, Matteo Guarnaccia,
Conrad Editora do Brasil Ltda., São Paulo, 2001, Coleção Baderna, Páginas
86-87.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário