“Quem
quer que viesse a Rebe Shmelke com as palmas estendidas partia levando uma
dádiva. Um dia quando não dispunha de troco, deu a um mendigo um anel que
estava sobre a mesa. O anel pertencia à sua esposa que, quando ouviu a
história, reclamou em altas vozes: ‘Como é que você faz uma coisa dessas, você
não sabe que esse era um anel de valor, um anel com um diamante?’
Ao ouvir
isso Shmelke saiu correndo em busca do mendigo, gritando: ‘Amigo, escuta, esse
anel é de valor! Não deixe o joalheiro te burlar! Não o vendas barato!’ ”
(“Almas
em Fogo – Perfis e Lendas dos Mestres Hassídicos”, Elie Wiesel, Editora
Perspectiva, São Paulo, 1979, Página 107.)
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