“Eu
pensava: o mundo está errado. Todos deveriam ter dinheiro. Não devia existir
gente rica e gente pobre. Mas a verdade é que existia mesmo. E se os ricos
distribuíssem o dinheiro com os pobres? Por exemplo, os vizinhos ricos podiam
vender o automóvel e dar o dinheiro para a vizinha pobre. O automóvel não fazia
falta... Eu disse isto ao tio Couto, ele franziu a testa e perguntou se eu
estava ficando comunista.”
(“Música
ao Longe”, Érico Veríssimo, Círculo do Livro S.A., São Paulo, Página 49.)
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