domingo, 10 de julho de 2016

Jovem Comunista

      “Eu pensava: o mundo está errado. Todos deveriam ter dinheiro. Não devia existir gente rica e gente pobre. Mas a verdade é que existia mesmo. E se os ricos distribuíssem o dinheiro com os pobres? Por exemplo, os vizinhos ricos podiam vender o automóvel e dar o dinheiro para a vizinha pobre. O automóvel não fazia falta... Eu disse isto ao tio Couto, ele franziu a testa e perguntou se eu estava ficando comunista.”


      (“Música ao Longe”, Érico Veríssimo, Círculo do Livro S.A., São Paulo, Página 49.)

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