sexta-feira, 17 de junho de 2016

Arte Louca

      Uma evidência da insanidade desta “sífilis-ação” semita pode ser encontrada até mesmo em algo aparentemente insuspeitado: na arte da Poesia. Não há como negar que a poesia moderna é fria, assimétrica, feia, complexa, racional e elitista. Mas, quando lemos os antigos sonetos, repletos de harmonia, ritmo, lirismo, estesia, pureza e simplicidade, nós percebemos o quanto de embrutecimento tivemos de aturar no século XX. Poucos sabem que isto não é um fenômeno natural, mas foi arquitetado nos escritórios luxuosos das megalópoles do hemisfério norte para submeter os povos a um tacão absolutista cujo objetivo maior é a escravização das massas para que uma elite necrófila possa sobreviver em seu vampirismo milenar.


      Eu sou visceralmente revolucionário, rebelde e iconoclasta, mas, em termos de Arte, (e estou falando de todas elas) sou essencialmente clássico. Desde o século XIX vemos a Arte perder a sua simplicidade e beleza para assumir a complexidade e a feiura. A estesia dos sentimentos cedeu lugar à frieza do racionalismo. A harmonia foi substituída pela dissimetria. Poucas obras da chamada arte moderna me atraem e seduzem. É por isso que o grande público não se interessa mais pela Arte, pois não a entende e não sente nenhuma empatia por ela. É apreciada, em boa parte dos casos, apenas por uma elite intelectualizada. Chegou-se ao mais baixo nível do grotesco e do ridículo, especialmente em termos de artes plásticas, música e poesia. A Arte não é uma esfinge a ser decifrada com o cérebro, mas uma obra a ser sentida e admirada, embora também possa conter signos enigmáticos. Mas esta decadência artística é apenas um reflexo do “modernismo” que começou a se instalar no mundo após as duas revoluções, a francesa e a industrial. Um mundo caótico não pode produzir senão caos. Estes “monstrengos” da dita arte contemporânea não produzem na minha alma o mínimo efeito. Portanto, para mim, são apenas NADA. É o mais moderno autismo artístico, a hodierna torre de marfim. A Arte não é feita para um seleto clubinho de entendidos, mas para o grande público.

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