quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Diarreias e hemorroidas "artísticas"

Compartilhei de um grupo anarquista e fiz o comentário abaixo:





Eu sou anarquista, revolucionário, iconoclasta, o diabo a quatro, mas tenho algo que é essencialmente HUMANO: BOM GOSTO, ESTESIA, SENTIMENTO DO BELO. Em Arte sou de tendência CLÁSSICA. Esta peça é de um KITSCH quase absoluto. "Arte" grotesca, um reflexo de toda a DECADÊNCIA que começou a se instalar no mundo no séc. XIX com a revolução industrial. O diretor deste lixo, os atores e os espectadores, VÃO TODOS T.............


Quem falou sobre o CU com propriedade (trata-se do DESINFLAR DO EGO) foi o nosso gênio Campos de Carvalho:

“Uma bela noite, porém, após ter passado toda a tarde em companhia de minha vetusta e ardente protetora, e como me houvesse excedido um pouco em minhas doses habituais de whisky e de champagne, deu-se o imprevisto e o inevitável: - Em pleno salão de Mme. Martínez y Viola, descendente direta da papisa Joana, quando declamava uns versos fesceninos e grandiloqüentes o laureado poeta Silvano dal Monte, eu não me contive e bradei com todas as forças dos meus pulmões algumas duras verdades que, mais cedo ou mais tarde, teria mesmo que lançar no rosto de toda aquela gente reunida em torno de mim e vivendo à custa de meus elogios diários ou hebdomadários. Algo assim neste estilo, se não me falha a memória: - ‘Nem parece que todos vós tendes intestinos e, na ponta desses intestinos, um lamentável cu, exatamente igual ao que têm vosso açougueiro, vosso chofer, vosso camareiro, vossos cachorros e vossos cavalos de raça. Vosso cu é a melhor arma que tendes para afugentar os maus pensamentos, que são aqueles que vos afastam da simplicidade humana e da humana aceitação da vida – e é para o vosso cu que vos conclamo olheis diante do espelho, se preciso de-joelhos e com uma vela na mão para enxergar melhor, toda vez que vos sentirdes possuídos de um orgulho oceânico e vos julgardes tão poderosos quanto vosso Deus, que pelo menos (que eu saiba) não tinha nenhum cu à vista.’ ” (“A Lua Vem da Ásia”, Campos de Carvalho, Editora Codecri, Pasquim, Rio de Janeiro, 1977, 3ª Edição, Página 132.)

E não posso deixar de citar o grande BELBO de "O Pêndulo de Foucault", de Umberto Eco, com o seu "DESTAPA O RABO"...

O canal da moça:

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