Compartilhei
de um grupo anarquista e fiz o comentário abaixo:
Eu
sou anarquista, revolucionário, iconoclasta, o diabo a quatro, mas tenho algo
que é essencialmente HUMANO: BOM GOSTO, ESTESIA, SENTIMENTO DO BELO. Em Arte
sou de tendência CLÁSSICA. Esta peça é de um KITSCH quase absoluto.
"Arte" grotesca, um reflexo de toda a DECADÊNCIA que começou a se
instalar no mundo no séc. XIX com a revolução industrial. O diretor deste lixo,
os atores e os espectadores, VÃO TODOS T.............
Quem
falou sobre o CU com propriedade (trata-se do DESINFLAR DO EGO) foi o nosso
gênio Campos de Carvalho:
“Uma
bela noite, porém, após ter passado toda a tarde em companhia de minha vetusta
e ardente protetora, e como me houvesse excedido um pouco em minhas doses
habituais de whisky e de champagne, deu-se o imprevisto e o inevitável: - Em
pleno salão de Mme. Martínez y Viola, descendente direta da papisa Joana,
quando declamava uns versos fesceninos e grandiloqüentes o laureado poeta
Silvano dal Monte, eu não me contive e bradei com todas as forças dos meus
pulmões algumas duras verdades que, mais cedo ou mais tarde, teria mesmo que
lançar no rosto de toda aquela gente reunida em torno de mim e vivendo à custa
de meus elogios diários ou hebdomadários. Algo assim neste estilo, se não me
falha a memória: - ‘Nem parece que todos vós tendes intestinos e, na ponta
desses intestinos, um lamentável cu, exatamente igual ao que têm vosso
açougueiro, vosso chofer, vosso camareiro, vossos cachorros e vossos cavalos de
raça. Vosso cu é a melhor arma que tendes para afugentar os maus pensamentos,
que são aqueles que vos afastam da simplicidade humana e da humana aceitação da
vida – e é para o vosso cu que vos conclamo olheis diante do espelho, se
preciso de-joelhos e com uma vela na mão para enxergar melhor, toda vez que vos
sentirdes possuídos de um orgulho oceânico e vos julgardes tão poderosos quanto
vosso Deus, que pelo menos (que eu saiba) não tinha nenhum cu à vista.’ ” (“A
Lua Vem da Ásia”, Campos de Carvalho, Editora Codecri, Pasquim, Rio de Janeiro,
1977, 3ª Edição, Página 132.)
E
não posso deixar de citar o grande BELBO de "O Pêndulo de Foucault",
de Umberto Eco, com o seu "DESTAPA O RABO"...
O canal da moça:
O canal da moça:
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