sábado, 5 de dezembro de 2015

Arte moderna: feia, assimétrica, complexa, racional e elitista

      Eu sou visceralmente revolucionário, rebelde e iconoclasta, mas, em termos de ARTE, (e estou falando de todas elas) sou essencialmente CLÁSSICO. Desde o século XIX vemos a Arte perder a sua simplicidade e beleza para assumir a complexidade e a feiura. A estesia dos sentimentos cedeu lugar à frieza do racionalismo. A harmonia foi substituída pela dissimetria. Poucas obras da chamada arte moderna me atraem e seduzem. É por isso que o grande público não se interessa mais pela Arte, pois não a entende e não sente nenhuma empatia por ela. É apreciada, em boa parte dos casos, apenas por uma elite intelectualizada. Chegou-se ao mais baixo nível do grotesco e do ridículo, especialmente em termos de artes plásticas, música e poesia. A Arte não é uma esfinge a ser decifrada com o cérebro, mas uma obra a ser sentida e admirada, embora também possa conter signos enigmáticos. Mas esta decadência artística é apenas um reflexo do “modernismo” que começou a se instalar no mundo após as duas revoluções, a francesa e a industrial. Um mundo caótico não pode produzir senão caos. Estes “monstrengos” não produzem na minha alma o mínimo efeito. Portanto, para mim, são apenas NADA. É o mais moderno autismo artístico, a hodierna torre de marfim. Pegue um desenho a bico de pena de um Darcílio Lima e coloque ao lado de uma pintura de Caravaggio e saia pelas ruas perguntando ao povão qual dos dois ele gosta mais. A Arte não é feita para um seleto clubinho de entendidos, mas para o grande público.

Temos aqui "Cupido e Psique", de Canova, e uma "escultura" moderna, diga-se de passagem, extremamente HORRORÍVEL!!!...





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