“Nos tempos de Dickens, o nascimento do
Salvador era celebrado simplesmente com profusão de bebidas e comidas. Com
exceção dos criados, ninguém recebia presentes. Hoje, o Natal é um fator
importante de nossa economia capitalista. Um tempo de alegria simples foi
convertido, pela constante aplicação da propaganda, em uma orgia de compras
longamente preparada, na qual todos ficam com a compulsão da troca de
presentes, para o considerável enriquecimento de comerciantes e fabricantes.”
(“Adônis e o Alfabeto”, Aldous Huxley,
Editora Hemus, São Paulo, sem data, obra escrita em 1956, página 146.)
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