quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Natal capitalista

      “Nos tempos de Dickens, o nascimento do Salvador era celebrado simplesmente com profusão de bebidas e comidas. Com exceção dos criados, ninguém recebia presentes. Hoje, o Natal é um fator importante de nossa economia capitalista. Um tempo de alegria simples foi convertido, pela constante aplicação da propaganda, em uma orgia de compras longamente preparada, na qual todos ficam com a compulsão da troca de presentes, para o considerável enriquecimento de comerciantes e fabricantes.”

      (“Adônis e o Alfabeto”, Aldous Huxley, Editora Hemus, São Paulo, sem data, obra escrita em 1956, página 146.)

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