Tempos
atrás li um livro de uma autora norte-americana (ou européia) sobre o Mestre indiano
Sai Baba. Ela testemunhou um fato no ashram do Grande Iluminado. Ao passar pelas pessoas que lotavam o grande salão, uma
senhora clamou a Sai Baba que curasse o seu filho. Este apresentava um lastimável estado físico,
contorcendo todo o corpo em gestos incontrolados, gritando de dor, numa cena
que comoveria até uma pedra. O Mestre passou, olhou a criança e seguiu em
frente, sem falar ou fazer nada. Terminada a reunião, a citada escritora
inquiriu o Grande Santo a respeito deste caso, perguntando a ele por que não
havia se manifestado. Sai Baba, então, projetou na matéria uma tela etérica
(como se fosse um filme) onde acontecia uma cena de tortura com três pessoas:
um torturador, a sua assistente e a vítima. Explicou que aquela criança era a
encarnação do torturador, e a mãe era a encarnação da assistente. Sai Baba
declarou que não poderia fazer nada, pois o resgate cármico daquela alma TINHA
DE SER FEITO DAQUELA FORMA... ele deveria sofrer na própria carne a dor que
impingiu a outros. Tratava-se, portanto, de um ser num estágio primitivo de
evolução, sendo a AGONIA FÍSICA a única forma de CORREÇÃO, pelo menos no seu
estágio atual. A Justiça humana RARAMENTE pune tais MONSTROS. Isso não tem a
menor importância, espiritualmente falando. Quando desencarnam terão de prestar
contas à JUSTIÇA DIVINA. Aí, então, não existe forma alguma de escapar. Na
verdade, não passam de seres profundamente IGNORANTES e INFELIZES.
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