sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Grandeza científica

      Li certa vez a história de um cientista europeu, da área das ciências exatas, talvez física ou química, provavelmente do século XIX. É uma pena que não tenha feito anotações. Ele acumulou durante 10, 15 ou 20 anos, não me lembro, uma quantidade enorme de dados escritos sobre as suas experiências, no estúdio de sua casa. Ele alertava todas as empregadas domésticas para que não tocassem neles, posto que estava sempre em sua residência dedicando-se aos estudos. Acontece que certa vez, ao efetuar uma viagem, a sua esposa contratou uma nova serviçal, mas esqueceu de lhe falar sobre o material do marido. A empregada, sem desconfiar de nada, ao ver aquela quantidade enorme de papéis velhos, não teve dúvidas: colocou tudo no lixo. Quando o cientista voltou da viagem, ao entrar no estúdio, deparou-se com aquela “limpeza” e... chamou a mulher e a serviçal. A esposa, consternada, desculpou-se com o marido, dizendo que havia esquecido de fazer a necessária advertência. O cientista, então, dirigiu-se à empregada, nestes termos: - Você destruiu anos de trabalho!... Mas não é culpa sua, pois não poderia ter noção da sua importância. Pode se retirar. E para a sua mulher, concluiu: - Vou ter de começar tudo de novo... E foi o que ele fez, gastando outros tantos anos de pesquisa. SEM COMENTÁRIO.

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