Si non e vero... pelo menos é hilário,
demonstrando o quanto conseguimos ser tacanhos. Acredita-se, no meio ufológico,
que certos grupos de pesquisa conseguem estabelecer contatos imediatos de
terceiro grau com os ETs. Um desses grupos, certamente fechado e seleto quanto
aos seus integrantes, não sei quando nem onde, conseguiu marcar um encontro com
os alienígenas, obviamente em local bem isolado, para que sua nave pudesse
pousar e os mesmos saíssem de seu interior. Aconteceu, porém, que um pastor de
igreja evangélica, devido ao fato de já ter sido um ufólogo, obteve a permissão
de participar do inusitado encontro. Deve ter pensado com os seus botões: “ – É
agora que eu pego eles!...” Muito bem. Chegando o dia marcado, todos
dirigiram-se para o lugar assinalado, pondo-se à espera. E lá estava o nosso
ansioso pastor, “armado” com a bíblia debaixo do sovaco. De repente, para
espanto geral, uma luz movente no céu noturno foi se aproximando, até que se
revelou ser um disco voador, o qual efetuou suave pouso diante do atônito
grupo. Fez-se grande expectativa entre os terráqueos. Subitamente, uma porta da
nave se abriu, dando passagem a alguns seres muito semelhantes a nós, que se
postaram também lado a lado, defronte ao embasbacado grupo de ufólogos. A
tensão era enorme, como também o medo, por certo. Aproveitando a raríssima
oportunidade, adiantando-se ao chefe do grupo sem a devida licença, e brandindo
a bíblia no ar como se fosse uma espada, o pastor deu três corajosos passos,
encarou os sujeitos do espaço e gritou: “ – SE VOCÊS FOREM DE DEUS, DEEM UM
PASSO À FRENTE!... MAS, SE FOREM DO DIABO, VÃO EMBORA!...” E ficou esperando a
reação dos aliens ao seu insensato e absurdo ultimato. Os outros elementos do
apalermado e patético grupo devem ter encarado o pastor com mais espanto do que
quando viram os próprios ETs pela frente!... Estes, simplesmente, deram meia volta,
retornaram ao disco, efetuaram rápida partida e sumiram-se de vista, tudo em
absoluto silêncio. Ao se verem sozinhos, os ufólogos partiram para cima do
pobre coitado do crente, xingando a sua mãe e cobrindo-o de porradas. Após brigarem bastante com o infeliz fanático, voltaram aos seus
carros e foram embora, irados e frustrados. Abandonado pelo grupo, o pastor
retornou para casa sem se dar por vencido, a pensar: “ – Eles foram embora!...
Portanto, são da parte do Maligno!... Eu os peguei!... Ah! ah! ah!...” Isto
somos nós!...
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