Escrevi no dia 20-2-2013, quando ainda assinava TV a cabo:
Ontem à noite decidi ver o filme
“Apocalypto”, dirigido por Mel Gibson. O começo é interessante, com as cenas da
aldeia indígena. Mas quando ela é invadida pelos Maias, comecei a achar aquilo
estranho. Quando os prisioneiros adentram na cidade dos invasores, então não
suportei mais e desisti de ver o resto à 1 hora e 11 minutos do filme. Os Maias
jamais foram SELVAGENS como é retratado. Eles tinham, da mesma forma que os
Astecas, rituais de sacrifícios humanos, mas estes possuíam conotações
espirituais. É só ler a pentalogia “Asteca”, de Gary Jennings, para ter uma
noção profunda de como viviam os povos da Península do Yucatan. O que este
cineasta fez foi uma OFENSA INOMINÁVEL aos povos maias. Mel Gibson, ou melhor
FEL Gibson, é fundamentalista católico e politicamente ultraconservador. Já não
gostei do canalha quando interpretou o NEFANDO filme “Sinais”, outra OFENSA,
mas aos nossos Irmãos do Espaço. Desta vez, DIRIGINDO este LIXO, assegurou uma
“vaga” lá no planetão. Podem argumentar que se trata apenas de um filme. É mais
do que isto. A intenção de denegrir os Maias foi clara, ao usar uma citação (a
meu ver canhestra) do HISTORIADOR Will Durant. Outra coisa é o título:
“APOCALYPTO”. Faz referência às profecias Maias de 2012. A FEROCIDADE
apresentada nesta MERDA DE FILME na verdade NÃO É DOS MAIAS mas se encaixa com
perfeição nos BRANCOS CRISTÃOS, nos povos europeus que desde séculos atrás, com
a sua IMENSA BARBÁRIE, invadiram, trucidaram e roubaram praticamente todos os
outros povos do planeta, do Peru até o Japão. Basta ler “O Livro Negro do
Colonialismo”. Agora este FILHO DA PUTA, com a sua asquerosa visão de mundo,
resolveu filmar uma GRANDE MENTIRA sobre um povo que já tinha uma civilização
avançada antes da invasão espanhola, e uma ciência astronômica desenvolvida,
enquanto a Europa Medieval, mergulhada nas trevas da ignorância do
Cristianismo, acreditava ser a Terra o centro do Universo. Não vou mais perder
o meu tempo com este sujeito escroto!...
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