Após constatar tamanhas maravilhas, (e
não importa que sejam reais ou imaginárias), volvi os olhos para este nefasto
pardieiro, a Terra, e passei a comparar as excelências dos nossos irmãos do
espaço com as deficiências dos terráqueos. Foi como se houvesse entrado em uma
nave e voado até fora da atmosfera, observando de longe o nosso planeta,
impessoal e criticamente. Vi todo o caos. Enxerguei toda a miséria. Com este
ELEMENTO REFLETOR, divisei a luz contrapondo-se às trevas. Estamos imersos
nestas.
Um amigo costumava contar uma anedota.
Diante de um pelotão do Exército, que estava a desfilar, uma determinada mãe
diz para outra pessoa: “ – O meu filho é aquele ali, o único de passo certo!”.
Apropriei-me da piada e a incorporei em minha vida. Sinto-me como se fosse um
dos pouquíssimos no “passo certo”... Platão imaginou uma parábola para a
condição humana. Dentro de uma caverna alguns indivíduos se deixam embevecer
pelas ilusórias sombras projetadas na parede, e não conseguem perceber que a
luz vem do lado de fora, ou seja, a verdadeira vida. Um deles descobre o mundo
real exterior e volta à caverna para alertar os seus iludidos companheiros, os
quais o chamam de louco e visionário, expulsando-o do seu meio. Sinto-me como
este que VIU.
Por que será que os ETs não nos
visitam abertamente, dando-se a conhecer de forma clara? Imagine-se uma cidade
repleta de loucos, criminosos, fanáticos religiosos, desequilibrados de toda
espécie, selvagens, ignorantes, vivendo sem lei, sem ordem, sem justiça,
armados até os dentes, degenerados e doentes, imbecis e mentecaptos... Quem
teria a coragem e a temeridade de entrar em tal cidadela, sabendo que aquele
que se atreve a tanto não volta vivo, sendo preso, torturado e eliminado?...
Esta cidade é o nosso planeta. Os alienígenas devem considerar este mundo como
sendo o Reino do Mal. Estão cobertos de razão. Para eles, isto aqui é um lugar
perigosíssimo!...
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